Homicídio, ocorrido em julho deste ano, foi motivado por homofobia, segundo a polícia. Adolescente de 16 anos já tinha sido ouvido sobre a morte do jovem e liberado.
Na ocasião, a Polícia Civil da cidade informou que havia pedido a
internação
do adolescente ao Ministério Público. Na apreensão de domingo, o
delegado reiterou o pedido ao órgão estadual, para que o adolescente
seja internado em medida socioeducativa, a ser cumprida em Salvador.
O pedido do delegado é referente tanto ao crime contra o jovem, quanto
pelos assaltos.
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Outro suspeito, de 14 anos, confessou o crime, foi apreendido e está
internado em Salvador.
Caso
Guilherme de Souza, de 21 anos, estava voltando para casa na
madrugada do dia 12 de julho, quando foi abordado pelo adolescente
de 14 anos. Ele foi apedrejado com a ajuda do outro adolescente, de 16
anos, e quando ficou inconsciente, foi arrastado e levado para uma casa abandonada, onde foi queimado.
A princípio, polícia investigava uma suposta discussão como motivo do
crime entretanto, após apuração, foi descoberto que a motivação foi homofobia.
Quando foi ouvido pela polícia, o adolescente de 16 anos, foi com um
advogado à delegacia e prestou depoimento por cerca de 1h. Na
ocasião, ele disse que não matou Guilherme, mas ajudou a arrastar o
corpo. Para a polícia, ele participou do crime.
Há mais de um mês do crime, o corpo de Guilherme ainda não foi
enterrado. De acordo com familiares, é necessária a realização de um
teste de DNA para identificar o jovem. A família não tem detalhes se o
o exame já foi feito, só informou que o corpo de Guilherme permanece
no IML de Barreiras.
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Guilherme de Souza, de 21 anos, foi agredido e morto em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia
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