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Empresário que deu prejuízo de R$ 25 milhões ao governo baiano é preso em Madri

Ele é apontado pelo MP como líder de uma quadrilha de sonegação fiscal
csm_22082019_operacao_72b51a2d28Operação foi deflagrada em agosto, em Salvador, Lauro e Itaparica
(Foto: Alberto Maraux/Arquivo)
Líder de uma organização criminosa acusada de gerar um prejuízo de R$ 25 milhões aos cofres estaduais, por meio de esquema de sonegação fiscal, o empresário Hugo Coelho Juncal foi preso em Madri, na Espanha, na última quinta-feira (12). Ele era o principal alvo da operação ‘Pé de Coelho’, deflagrada no último dia 22 de agosto em Salvador, Lauro de Freitas e Itaparica pelo pelo Ministério Público Estadual (MPE-BA), Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e Polícia Civil.
Hugo Juncal encontrava-se foragido. A prisão decorre de cumprimento de mandado de prisão preventiva, expedido pela 1ª Vara Especializada Criminal de Salvador, que estava em aberto. Segundo as investigações da força-tarefa, a organização criminosa liderada por Hugo Juncal gerou um prejuízo de R$ 25 milhões aos cofres estaduais, por meio de esquema de sonegação fiscal que envolveu a criação de empresas de fachada no ramo alimentício, em nome de ‘laranjas’.
Um mandado de prisão e nove de busca e apreensão foram cumpridos na ocasião em que foi deflagrada a operação. Três lanchas e oito veículos foram sequestrados, por determinação judicial.
As investigações foram iniciadas a partir da constatação do elevado grau de sonegação fiscal praticado pelas empresas HJ Distribuidora e Pier Marin Distribuidora. A Força-Tarefa constatou o uso de laranjas na composição dos quadros societários das empresas, e ainda lavagem de dinheiro e outros crimes correlatos, cometidos com a intenção de burlar o fisco estadual.
Esses crimes, de acordo com a força-tarefa, contribuíram para desestabilizar o mercado mediante prática de concorrência desleal e permitiram aos envolvidos acumular patrimônio de forma irregular. Tais condutas podem ser enquadradas na Lei Federal nº 8.137/90, que define os crimes contra a ordem tributária.
A Polícia Civil, na Força Tarefa, é representada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Pela Sefaz atuou a Inspetoria de Investigação e Pesquisa Fazendária (Infip) e o MP, por sua vez, com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo e a Economia Popular (Gaesf).
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