Fundação José Carvalho

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Padrasto confessa estupro e diz que menina de 2 anos caiu em banheiro após crime

Criança teve traumatismo craniano, após ser estuprada, na sexta-feira (16), na cidade de Paulo Afonso.

O padrasto preso por estuprar uma menina de dois anos, que morreu após o crime, confessou à polícia nesta segunda-feira (19) que cometeu o abuso. Ele inicialmente tinha negado o crime, mesmo após ser preso em flagrante, na sexta-feira (16).
A delegada Juliana Fontes, responsável pela Delegacia da Mulher (Deam), disse que o suspeito foi ouvido novamente nesta segunda-feira, antes de ser conduzido da unidade policial para o Conjunto Penal de Paulo Afonso. A polícia já tinha provas de que o crime tinha sido cometido pelo homem, após exame feito pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O padrasto morava com a mãe da criança, que estendia roupas no varal quando ocorreu o crime. Ele pegou a criança e levou para o banheiro, alegando que iria dar banho nela. Um menino de oito anos e uma menina de cinco anos, filhos da mulher, também estavam na casa quando ocorreu o estupro. A mãe só entrou em casa ao ouvir os gritos da criança, depois do crime.
Criança de dois anos morreu após sofrer abuso sexual em Paulo Afonso, no norte da Bahia (Foto: Arquivo pessoal)
Criança de dois anos morreu após sofrer abuso sexual em Paulo Afonso, no norte da Bahia (Foto: Arquivo pessoal)
O homem contou à polícia que estuprou a menina e resolveu dar banho nela ela com sabão, quando a criança desmaiou e bateu com a cabeça no vaso sanitário. “Ela teve traumatismo craniano com a queda após a relação sexual. Ele disse que [o estupro] já tinha acontecido no dia anterior. Ele confessou ter pego na região genital da irmã dela, de cinco anos, e negou [ter abusado] o menino ”, diz a delegada Juliana Fontes.
Segundo a delegada, o suspeito disse que, além de ter estuprado as crianças, já abusou animais, como ovelha, galinha e cachorro. A prisão preventiva dele já foi cumprida e ele continuará preso, à disposição da Justiça. Ele não chegou a apresentar advogado durante a prisão na delegacia.
A polícia pediu exame de sanidade mental da mãe da criança. A polícia acredita que ela não teve participação no abuso sexual da menina. O suspeito é de Paulo Afonso, mas de acordo com a polícia, morou em Sergipe por dois anos e retornou para a Bahia há pouco tempo.
O corpo de Maria Eduarda foi liberado do Instituto Médico legal (IML) de Paulo Afonso no sábado (17), quando ocorreu o velório. A criança foi enterrada no cemitério da cidade no domingo (18).
Maria Eduarda foi levada para um hospital, onde teve 5 paradas cardíacas, diz polícia (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)Maria Eduarda foi levada para um hospital, onde teve 5 paradas cardíacas, diz polícia (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)

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