Fundação José Carvalho

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Corpo de mulher estuprada e esfaqueada é jogado em uma cisterna em Candeias

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A autônoma Mirailda Marques Gonçalves, 31 anos, foi estuprada, assassinada a golpes de arma branca e teve o corpo jogado em uma cisterna em uma localidade conhecida como Parque São Jorge, em Jabequara da Areia, em Candeias, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
“Ela foi estuprada e assassinada. Há diversas lesões na região do pescoço”, afirmou o perito criminal Marcos Mousinho, do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Em torno do pescoço havia quatro lesões provocadas por arma branca.
O corpo de Mirailda foi localizado no início da manhã de domingo, quando um morador foi pegar água na cisterna. O reservatório, fica em uma zona rural e é de uso coletivo.
Equipes do 3º Grupamento de Bombeiros Militar (Iguatemi) levaram cerca de 40 minutos para fazer o resgate do corpo. “Usamos a técnica de resgate vertical e o tripé de salvamento”, afirmou o tenente Carvalho, do 3º GBM. De acordo com ele, a escolha da técnica e do equipamento utilizado se deu devido à profundidade da cisterna e a presença de água.
​O reservatório possuía cerca de seis metros de profundidade. Havia um metro de água, segundo o tenente. A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas da polícia. O caso será investigado pela 20ª DT (Candeias).
Edvan dos Santos Silva, 25, que se identificou como irmão da vítima, disse que ela estava desaparecida desde a última sexta-feira, 10. Ele não tem suspeito de ter cometido o crime. “Não sei muita coisa porque moro distante dela”, disse o rapaz. Ele afirmou aos policiais do Serviço de Investigação de Local de Crime (Silc), do Plantão Metropolitano, que a irmã não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
Mirailda deixa três filhas, sendo uma de 12 anos, outra de 10 anos e a caçula de 2 anos. “Morava ela e as filhas. A última vez em que ela foi vista foi sexta-feira à noite, na praça [localizada no final de linha] com as filhas. Ela sempre ia para a praça com as meninas”, afirmou a doméstica Uilma dos Santos, vizinha da vítima.
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A Tarde

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