Suspeita foi encaminhada para presídio de Vitória da Conquista.
Uma mulher que atuava ilegalmente como falsa advogada foi presa em flagrante no município de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, na quarta-feira (1º). Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Judiciária de Vitória da Conquista, e a Polícia Civil, a mulher foi localizada após denúncia e presa no momento em que prestava atendimento jurídico previdenciário a uma pessoa.
De acordo com a delegada titular de Barra do Choça, Gabriela Garrido, a mulher, que não teve identidade divulgada, já tem passagens por estelionato, falsificação de documentos e falsidade ideológica.
A suspeita foi encaminhada para o presídio de Vitória da Conquista. A polícia e a OAB não souberam informar a quanto tempo a mulher atuava como falsa advogada e nem quantas pessoas teriam sido lesadas pela suspeita.
Segundo a OAB, a operação que prendeu a suspeita ocorreu no início da tarde de quarta-feira e foi iniciada após recebimento de um ofício do Ministério Público Estadual (MP-BA). A Comissão de Fiscalização Profissional da OAB informou que, após a denúncia, constatou a existência da estelionatária que exercia irregularmente a profissão de advogado, praticando atos privativos da categoria na Comarca de Barra do Choça.
A Vice-Presidente da Comissão, Naiara Marques Braga, destacou que a equipe da OAB não encontrou com a mulher qualquer documento de identificação profissional. No local foram apreendidos diversos documentos falsos, assim como sentenças federais, ato de nomeação como juíza conciliadora, supostamente emitido por uma ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), documentos com identificação de Advogado e petições.
O membro da Comissão de Prerrogativas da OAB, Ravier Carvalho, ressaltou que já é o segundo caso de exercício ilegal da profissão da Advocacia registrado na Comarca de Barra do Choça em menos de 15 dias. O órgão não passou informações sobre o outro caso envolvendo falso advogado.
A mulher presa na quarta foi indiciada por exercício irregular da profissão, estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
G1.com
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