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Em Petrolina, protesto pede justiça a crimes não solucionados e bloqueia ponte

Lucia Mota e Sandro Romildo colocaram algemas durante protesto para pedir prisão de autores do crime (Foto: Amanda Franco/G1)

Lucinha e Sandro Romildo saíram com o grupo de Juazeiro, onde moram e encontraram os manifestantes de Petrolina no meio da Ponte Presidente Dutra. Com mãos algemadas, eles pediram uma solução do caso. “A minha luta por justiça é eterna. Minha vida parou. Preciso de uma resposta. A gente tem que cobrar realmente. Pedimos a compreensão da sociedade de Juazeiro e Petrolina. A gente para a ponte em um dia movimentado e sabe que é um transtorno para todas as pessoas que trabalham, mas um transtorno curto de uma hora, mas o meu transtorno já dura 177 dias. A pergunta que não quer calar é: e se fosse seu filho, o que você faria?”, questionou o pai de Beatriz, Sandro Romildo.

Manifestantes bloquearam a Ponte Presidente Dutra (Foto: Amanda Franco/G1)



A mãe de Alison Dantas, Ana Cláudia Dantas, também participou da manifestação deste sábado. O crime ocorreu no dia 30 de outubro e o garoto foi atingido com golpes de facão por um vizinho que o acusava de “roubar sinal de internet”. Diferente de caso de Beatriz que a autoria do assassinato não foi comprovada, a Polícia Civil tem as informações sobre o criminoso que matou Alison, mas 7 meses após o responsável ainda não foi localizado. “O sentimento é de dor, angústia e revolta por não ter nenhuma resposta da justiça. Procuramos a delegada responsável, mas a resposta sempre é a mesma, de que o pedido de prisão foi expedido, mas eles não vão atrás. Eles dizem que não podem coagir a família”, lamentou a mãe de Alison.
Balões foram amarrados em frente ao colégio (Foto: Amanda Franco/G1)Balões foram amarrados em frente ao colégio
(Foto: Amanda Franco/G1)
O crime contra o estudante Filipe Kupi ocorrido em Juazeiro também ainda está sem solução e, por isso, também foi inserido no protesto. Segundo uma das organizadoras da mobilização, Daniele Reis a junção dos casos tem o objetivo de unir forças por justiça. “O nosso maior intuito é aumentar o clamor. Os movimentos surtem efeito. Servem não apenas para cobrança, mas para provocar reflexão na sociedade. Este movimento é para deixar o individualismo de lado. Aqui não são três crimes, mas são vários em Petrolina e Juazeiro”, declarou Daniele Reis.
O trânsito ficou congestionado por mais de uma hora. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), participaram da mobilização entre 300 e 400 pessoas. Da Ponte Presidente Dutra, a mobilização seguiu para a frente do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro, onde foram colocados balões em forma de corações.
Nenhum representante da escola esteve no momento do protesto, mas em nota, informaram que eles têm "colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso". Além disso a nota explica que "o corpo jurídico da unidade de ensino mantém ligação direta com as autoridades para prestar esclarecimentos e atender o que for solicitado". informações da Amanda Franco/G1 Petrolina.

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