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CAMPEONATO MINEIRO 2015: Jô quebra jejum com gol irregular e dá 43º título ao Atlético contra a Caldense

Jô quebra jejum com gol irregular e dá 43º título ao Atlético contra a CaldenseAtacante entra no segundo tempo e, em posição de impedimento, decreta a conquista alvinegra em Varginha. Veterana perde a invencibilidade e parte para cima de árbitro
POLÊMICA DA PARTIDA
Thiago Ribeiro abriu o placar, Luiz Eduardo empatou em seguida. A partida estava em 1 a 1, com chance para os dois lados. Eis que o Marcos Rocha escapou pelo lado direito e cruzou na área. Em impedimento, Jô desviou a trajetória da bola e garantiu o título mineiro para o Galo. Os jogadores da Caldense, irritados, partiram com tudo para cima da arbitragem após a partida. Torcida também não perdoou: "Vergonha!" 
Não sou eu aqui, nessas poucas linhas de raciocínio, que direi do que o Galo é capaz. Victor fez isso um punhado de vezes na Libertadores de 2013. Levir e seus meninos repetiram a dose na campanha vitoriosa da Copa do Brasil em 2014. E Jô seguiu a história de superações neste domingo, ao superar a barreira da Caldense e virar personagem principal de mais um título mineiro para a conta.
Jô atacante do Atlético-MG (Foto: Douglas Magno)Jô sai emocionado para comemorar o gol polêmico da tarde, que decretou o título mineiro do Galo (Foto: Douglas Magno)

A taça tinha cara da Caldense, líder da primeira fase, única invicta do torneio e sem sofrer gols há dois meses. Mas tudo que tem a cara de um, também tem a cara do Atlético. Como se tirasse forças de onde ninguém tiraria. Como se transformasse a descrença em combustível. Como se falasse: "Aqui, e não importa onde, mando eu". E, de fato, manda, mesmo que de um jeito não tão legal de ser campeão.
A vitória por 2 a 1 garante o quarto título estadual dos últimos seis anos, mas levanta polêmicas. Thiago Ribeiro abrira o placar para o Atlético, Luiz Eduardo empatara para a Caldense. Só que Jô saiu do banco e quebrou o jejum de mais de um ano sem marcar. O atacante estava em posição irregular, o que tirou todos os adversários do sério. A arbitragem precisou de proteção policial para deixar o Melão, em Varginha.
Este é o 43º troféu da história alvinegra, agora seis acima do maior rival. É, ainda, o quinto troféu de 2013 para cá. O Atlético empilha conquistas sobre conquistas e sobe mais alguns degraus no imaginário do torcedor. As próximas metas são o Internacional, quarta-feira, pela Libertadores, e o início do Brasileirão, daqui uma semana. Não duvidem do Galo. Ou melhor, duvidem. E sejam punidos depois.
À Caldense, o vice-campeonato machuca pela proximidade com o troféu e o erro no lance capital do jogo. Era a chance de tirar o asterisco da conquista de 2002 e mostrar forças mesmo quando Atlético e Cruzeiro estão na disputa. A torcida, porém, reconheceu o esforço de um time que segurou bravamente uma invencibilidade e deu trabalho a todos que passaram por seu caminho. O prêmio vem em formato de vagas. Duas, para a edição deste ano da Série D e para a Copa do Brasil de 2016. Recompensa honrosa para quem mais honrou o Mineiro deste ano.




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