Homem acusado de esquartejar jovem e esconder corpo em lan house em Feira de Santana é preso
- 9:31, sexta-feira, 7 novembro, 2014
- Feira de Santana
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Na ocasião, a delegada Milena Calmon disse ao Acorda Cidade que o corpo estava sem cabeça e sem pernas, apenas o tronco. Não havia sangue pelo local, somente um forte mau cheiro, o que levou a polícia a suspeitar que a vítima foi assassinada em outro lugar.
A identidade da vítima foi confirmada dois dias depois pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), através de exame das impressões digitais. O acusado foi preso em uma transversal da Rua Calamar, no bairro Conceição, após denúncia de familiares de Saimo.
“Parentes da vítima o identificaram e conseguimos prendê-lo. Ele estava morando em Feira de Santana mesmo, confessou o crime, mas alegou insanidade mental. Ele deixa transparecer isso, mas pode ser uma forma de resguardar-se do crime que cometeu”, disse o policial Lobo, da Peto 66.
O acusado afirmou que após o crime foi para a cidade de Santo Estevão e depois voltou para Feira de Santana. Paulo também afirmou que usou uma faca para amputar o corpo de Saimo, que morreu, segundo ele, após um suposto acidente, mas não quis dar detalhes.
“Eu não estava escondido, estava me ocultando (risos), eu não sei onde eu estava. Foi ruim, mas eu não quero falar como foi, foi um acidente. Eu não quero declarar. Eu nasci assim, sou problemático, sou doente. Se eu tivesse um tratamento correto, se o governo me protegesse da maneira como deveria eu não teria feito isso, e viveria da maneira correta”, disse.
Paulo alega que faz uso de remédio controlado e que esquartejou a vítima para esconder o corpo. “Eu usei a faca para cortar ele, os pedaços. Não tinha como eu carregar pela rua e eu tive que levar em um lugar que ninguém visse. Eu ví que estava fazendo uma coisa muito errada, a minha vida acabou alí. To mais ferrado do que antes daquilo. foi um acidente. Eu fico louco as vezes, faço as coisa sem pensar. Quando eu tomo remédio eu fico controlado e eu não faço essas coisas. [Hoje] eu gritei e ninguém quis pegar meu remédio na mochila, ficou lá em casa”, disse o acusado que não soube precisar a própria idade. “Tenho uns 24 ou 25 anos”.
Tereza disse também que passou dificuldades após a morte de Saimo, porque o filho trabalhava para ajudá-la. “Eu sabia que ele estava com outro visual, faltou vontade, porque ele tem dinheiro acharam que ele podia matar um pobre e ficar impune. Dizem que ele fez compras usando os documentos do meu filho, e ele estava com a foto do meu filho na idade dele. Ele tirou tudo de dentro de casa e não deixou vestígio nenhum e depois o delegado encontrou todos os pertences em um cofre”, declarou a mãe de Saimo informando que Paulo é primo de uma cantora famosa.
Antes de saber da morte do filho, Tereza registrou uma queixa de desaparecimento informando que ele não dava notícias há mais de uma semana e deu a localização da lan house aos policiais. Segundo ela, Saimo sempre saía de casa por volta do meio-dia e retornava às 3 da manhã. Paulo era sócio da vítima, na lan house, que seria usada para instalar uma escola de informática.
As informações e fotos são do site Acorda Cidade
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