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Universitária de Juazeiro de que se prostitui para pagar faculdade

Universitária de Juazeiro de que se prostitui para pagar faculdade

garotas-de-programa-1345592116018_956x500Uma jovem bonita, loira e elegante de 23 anos de idade. Essas são algumas características de Kyara, uma universitária que reside em Juazeiro e que se prostitui para pagar os estudos. De acordo com ela, que não é de Juazeiro e prefere não informar a cidade natal para não ser identificada, o dinheiro que sua família lhe manda, não é suficiente para suprir todas as suas necessidades, por isso optou por vender o próprio corpo para conseguir uma grana extra.
Quando chegou à Juazeiro – há cerca de um ano e meio -, ela não imaginava que a sua vida fosse dar uma reviravolta como essa. Vinda de uma família carente, Kyara conta que arranjou logo um emprego. Como vendedora em uma loja de roupas, a moça ganhava apenas um salário mínimo e algumas comissões, o que, segundo ela, não era suficiente, pois a jovem mora em um apartamento alugado e ainda tem outras despesas, como transporte, alimentação e internet. A difícil decisão foi tomada há seis meses, assim que foi demitida durante um corte de funcionários.
Kyara, assim como muitas outras jovens, sonha em terminar o curso, conseguir um emprego na sua área de formação e constituir uma família. Com poucas amizades nas cidades de Juazeiro e Petrolina, ela conta que foi bastante difícil no início. “Fiquei com muito medo, claro! Nunca imaginei que fosse necessário eu ter que fazer algo do tipo, mas quem sonha em ser alguém na vida, assim como muitas outras questões, tem que abdicar de tantas outras… e foi isso que eu fiz. Pretendo terminar o meu curso, trabalhar na minha área de formação e ter filhos futuramente”, conta a jovem, dizendo que toma “todos os cuidados do mundo em relação às doenças sexualmente transmissíveis.”
A jovem universitária conta que uma das únicas amigas que tem mora em Petrolina. Segundo Kyara, a decisão de se prostituir veio após sua amiga contar que “fazia programas para conseguir se manter”. Kyara conta que ela a convidou a fazer o mesmo. “Ela falou que estava tendo dificuldades, pois sua família estava passando por um momento difícil financeiramente, e a grana estava curta”, diz Kyara, informando que primeiramente criou um perfil na internet “para conseguir mais contatos”.
”Hoje tenho muitos nomes na agenda, inclusive alguns clientes eu vejo três, quatro vezes por semana. Quase todos são casados. Em alguns meses, consigo ganhar mais de R$ 3,5 mil, isso porque estou começando agora a sair como acompanhante também”, revela a moça, que se diz econômica. “Sou muito econômica. Tô gastando pouco, o resto eu coloco na minha conta, pois pretendo usar essa grana em breve”, acrescentou Kyara, sem informar o que pretende fazer com o dinheiro que está guardando.
Ainda faltam mais de dois anos para ela se formar, mas Kyara se mostra interessada e diz que um dia todos vão saber quem ela é. “Não pelo fato da prostituição, mas por uma grande profissional que serei”, conclui.
José de Oliveira / Jornalista (Foto ilustrativa)

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