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Colega de médica vítima de H1N1 na BA é internada com suspeita do vírus

Cubana Clara Gonzales, 42 anos, morreu em Barreiras no dia 19 de abril.
Outra profissional que atua pelo 'Mais Médicos' foi internada na região oeste.

Na terça-feira (26), mesmo dia que o Hospital do Oeste, em Barreiras, confirmou que a médica cubana Clara Elisa Gonzales morreu vítima de H1N1, a unidade de saúde registrou a entrada de duas pacientes com suspeita do vírus. Uma delas é colega da médica, que também atuava por meio do Programa Mais Médicos no município de Bom Jesus da Lapa. O nome da paciente não foi divulgado.

A outra paciente internada na terça-feira é uma criança de 13 anos, com quadro de pneumonia, que está em isolamento na clínica pediátrica. O hospital reforçou que as duas apresentam quadro estável e que a média de duração do tratamento é de cinco dias.
Clara Elisa, 42 anos, morreu em hospital de Barreiras (Foto: Reprodução / Facebook)Clara Elisa, 42 anos, morreu em hospital de
Barreiras no dia 19 (Foto: Reprodução / Facebook)
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), confirmou na terça-feira (26), que a médica cubana Clara Elisa Gonzales, de 42 anos, que morreu em Barreiras, no oeste da Bahia, foi vítima da gripe H1N1.
A profissional, que atuava por meio do Programa Mais Médicos no município de Bom Jesus da Lapa, foi internada no hospital municipal da cidade na segunda-feira (18) e foi transferida para o Hospital do Oeste (HO), em Barreiras, na terça (19), onde morreu após parada cardiorrespiratória.
Segundo comunicado do Hospital do Oeste, a médica já deu entrada na unidade com parada cardiorrespitarória. Após tentativa de reanimação, foi constatada a morte 20 minutos depois da entrada da paciente.
De acordo com o secretário de Bom Jesus da Lapa, os profissionais que tiveram contato com a médica também são acompanhados pela Vigilância Epidemiológica do município. Clara Elisa trabalhava Bom Jesus da Lapa desde 2013. O corpo de médica foi sepultado em Cuba.
Balanço
A morte da médica cubana ainda não integra obalanço de casos de H1N1 divulgado pela Sesab na manhã desta terça-feira (26), que aponta nove mortes em todo o estado.
Além diso, 38 casos da doença foram confirmados no estado até agora. Salvador tem o maior número de registros da H1N1 no estado (22) e também o maior número de mortes (5).
Além da capital, foram registrados casos da doença em Lauro de Freitas (3); Guanambi (3); Vitória da Conquista (2), Boquira, Boa Nova, Feira de Santana, Ibipeba, Ibirataia, Jacobina, Rio de Contas e Teixeira de Freitas, cada uma com um caso. As mortes ocorreram em Salvador (5); Vitória da Conquista (1); Teixeira de Freitas (1); Ibipeba (1); Boquira (1).
Em Vitória da Conquista, uma das mortes foi a de uma jovem de 23 anos. O Ministério da Saúde também atualizou os dados em todo o país na segunda-feira (25). Até o dia 16 de abril, segundo o Ministério, foram 230 mortes no Brasil. A Bahia é o sexto estado com maior número de mortes provocadas pela H1N1 no país. São Paulo lidera o ranking com 119 óbitos.
Vacinação é prorrogada em Salvador
O prazo para a vacinação contra a gripe H1N1 em Salvador, que terminaria em 20 de maio, foiprorrogada para o dia 30 do mesmo mês. A informação foi confirmada na segunda-feira (25) pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A meta é vacinar pelo menos 80% do grupo prioritário de 615 mil pessoas formado por crianças de seis meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), idosos (a partir de 60 anos), trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas e detentos.
Para se vacinar é preciso levar a carteira de identidade e cartão de vacinação. No caso de portador de doença crônica, é necessário levar um documento que comprove a doença.
No dia 30 de abril (sábado) será realizado o "Dia "D" e as unidades estarão abertas, excepcionalmente, para oferecer as vacinas ao público alvo.
A vacinação contra H1N1 na capital baiana foi iniciada na segunda- feira (18), assim como na maior parte dos municípios baianos. O primeiro dia de vacinação foi marcado por longas filas.
g1 BA

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