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Governo e biólogos negam possibilidade de lama da Samarco chegar nas praias da região

Foto: Reprodução/ site Sul Bahia.
Foto: Reprodução/ site Sul Bahia.
A onda de lama de rejeitos minerais que se formou após o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, e que chegou ao litoral do Espírito Santo, tem chance praticamente nula de chegar à Bahia, de acordo com o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Eduardo Topázio.
“A distância entre o estuário (ambiente aquático onde acontece a mistura entre o rio e o mar) do Rio Doce e estes outros locais é enorme, demoraria muito a chegar aqui, levando em consideração a dinâmica do mar. A tendência das correntes, nesta época do ano, é ir para o sul, e a Bahia está ao norte da foz do Rio Doce”, explicou.
A avaliação de Topázio é que é extremamente remota a possibilidade da lama chegar ao litoral sul da Bahia, principalmente nas praias de Itacaré, Alcobaça e Abrolhos. “Devem ser consideradas todas as condições climáticas da região, no deslocamento da lama. Na ocorrência de chuvas é natural que apareçam manchas marrons no mar, o que pode levar as pessoas fazerem confusão com os rejeitos de minério” finalizou Topázio.
O Inema, através de sua equipe técnica, está monitorando a região e acompanhando as ações dos órgãos federais competentes, uma vez que o Parque Nacional Marinho de Abrolhos é de controle da União.
Apontado como fonte da notícia que fala da chegada da lama às cidades baianas, o diretor da Estação de Biologia Marinha Ruschi, o biólogo André Ruschi, disse nunca ter afirmado isso. “Falei da chegada até Abrolhos, não Itacaré”.
*Matéria publicada por Rans Spectro 
Nos equivocamos ao publicar, nesta segunda-feira (23), a imagem de uma praia com a água barrenta, como sendo do litoral do município de Alcobaça, no extremo sul da Bahia, e que seria fruto da contaminação da lama tóxica, oriunda do rompimento da barragem da mineradora Samarco, no município de Mariana-MG.
Buscamos informações mais detalhadas e verificamos não se tratar da verdade. A foto circulou no Facebook publicada por moradores de Alcobaça, foi originada da cheia do rio da localidade, que nada tem a ver com a lama da Mineradora.
Outro erro foi que ambientalista listou que a lama se espalharia por 3 mil KM ao norte. Mas medida certa é 3 KM!
Pedimos sinceras desculpas aos nossos leitores, e reiteramos que o Blog Agravo, ao longo dos 10 anos de existência, sempre foi pautado pela credibilidade, e respeito aos nossos leitores.
Editoria

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